Guardá-la
entre os músculos e os pilares
sob a abóbada;
e que a suportem
não a soltem a vontade
ou pelo nariz.
Fixá-la como um dente
que resiste e insufla a boca.
Extenuar a que sai.
Enfileirar as outras.
Passo a passo
a palavra fala, não fala,
pensa.
E o que sente senão
a língua que bate, marca
denuncia a alguém
a ela mesma e foge?!